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Hospital no Pará oferece tratamento com bomba elastomérica para quimioterapia em casa

Hospital Regional de Castanhal adota bombas elastoméricas para tratamento oncológico domiciliar. Reprodução / Agência Pará Desde o início de agosto, cinc...

Hospital no Pará oferece tratamento com bomba elastomérica para quimioterapia em casa
Hospital no Pará oferece tratamento com bomba elastomérica para quimioterapia em casa (Foto: Reprodução)

Hospital Regional de Castanhal adota bombas elastoméricas para tratamento oncológico domiciliar. Reprodução / Agência Pará Desde o início de agosto, cinco pacientes do Hospital Regional Público de Castanhal (HRPC), no nordeste do Pará, passaram a receber quimioterapia em casa por meio de bombas elastoméricas. São dispositivos portáteis e descartáveis que permitem a administração contínua e controlada dos medicamentos. A iniciativa representa um avanço no tratamento oncológico, ao proporcionar mais conforto, segurança e qualidade de vida aos pacientes. A bomba elastomérica funciona assim: Ela utiliza a pressão de um balão de silicone, sem partes eletrônicas, o que garante praticidade e segurança durante o uso. Após o preparo dos quimioterápicos em cabine específica no hospital, feito por um farmacêutico especialista, o paciente leva o equipamento para casa, onde permanece com ele por cerca de 46 horas. Nesse período, pode manter a rotina familiar, desde que siga orientações da equipe de enfermagem. Entre as recomendações é evitar molhar o dispositivo durante o banho e não se expor a fontes de calor, como fogão ou sol intenso. O tratamento domiciliar com bomba elastomérica é indicado para pacientes que atendem a critérios específicos, avaliados por uma equipe multidisciplinar composta por oncologista, enfermeiro e assistente social. Entre os requisitos estão: morar próximo ao hospital, ter nível de instrução suficiente para compreender os cuidados necessários e estar em uso de protocolo quimioterápico compatível com o dispositivo (geralmente quimioterapias de longa duração que podem ser realizadas fora do ambiente hospitalar). Segundo a farmacêutica Wainna Barroso, o tratamento impacta na melhora a vida do paciente e ainda reduz o risco de infecção hospitalar. Raimundo Vital, de 77 anos, já havia feito quatro sessões de quimioterapia no hospital e utiliza a bomba elastomérica. “É melhor fazer o tratamento em casa, de forma confortável, assistindo televisão com meus netos”, conta. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará